Poderemos ser muito melhores do que costumamos ser,
depende muito da situação em que nos encontremos.
Psicólogos observam o comportamento de crianças
brincando com a mãe por perto e também quando estão sozinhas.
Quando a criança cai, cai de boca no chão,
e a mãe está por perto, a criança faz um choro horrível. E de pouco adianta a
mãe dizer gracinhas, alisar a criança com a mão, nada. A criança
continua gritando, até cansar.
Essas crianças se caírem quando estão sozinhas, ninguém por perto, não choram. E a queda foi igual ou pior que a das
crianças que gritaram com a mãe por perto.
Por que a diferença, o que acontece?
Muito simples. A criança quando cai e a mãe está por perto, raramente
chora de dor, chora pelo vexame por que passou, chora para fazer-se de
vítima, para ser confortada. O
choro é então meramente uma dissimulação.
Já a criança que cai quando está sozinha não tem por que chorar, o
vexame será vivido só por ela, ninguém por testemunha. Quer dizer, o choro das crianças nunca é por algo que se justifique, nunca – salvo
doenças – é sempre, isso sim, manha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário