domingo, 29 de março de 2009

( Cura Pela Natureza ) Intestino (Parte II), As incrustações fecais

Examinemos algumas condições responsáveis por fazer do nosso intestino o ponto inicial de tantas disfunções e doenças que, num primeiro momento, ninguém iria associar a esse órgão.

Fundamentalmente, até mesmo numa pessoa sadia é possível se encontrar uma ou mais das seguintes anomalias: Incrustações fecais, Disbiose intestinal, Síndrome do intestino irritável (SII),

Síndrome de hiperpermeabilidade intestinal e Glúten e doença celíaca

Hoje vamos falar sobre: Incrustações fecais.

“Metade das pessoas que declaram gozar de boa saúde carrega continuamente dentro de si, desde a infância, vários quilos de substâncias que nunca foram eliminadas”, afirma o professor médico Arnold Ehret.

“Para essas pessoas, uma boa evacuação ao dia não tem nenhum significado.”Quando pensamos na farinha de trigo, sentimos gratidão, imaginando que com ela se mata a fome da humanidade desde os primórdios da história.

É preciso, porém, deixar claro que a farinha usada nos tempos passados era integral, e as donas de casa que tentaram fazer com ela massa para pão sabem muito bem quanto é difícil trabalhá-la sem misturá-la com farinha branca normal.

Mas a farinha branca, infelizmente, apresenta um grave inconveniente, perigoso e pouco conhecido: ela cola! Isso é fácil de verificar cozinhando a fogo baixo farinha branca e água: cria-se uma cola tão boa que até hoje é usada para encadernar livros antigos.

Com o passar dos anos, os alimentos que contêm farinha branca deixam uma camada sobre as paredes do intestino, especialmente sobre a parte final deles, o intestino grosso ou cólon. Essa pátina, acumulando-se mais e mais a cada dia, pode se tornar tão espessa que no espaço central do intestino (o chamado lúmen) fica difícil passar um lápis.

Uma das maiores causas dos problemas intestinais, especialmente os do cólon, é essa pátina que, ao longo dos anos, se torna uma verdadeira incrustação, parecida, nas palavras do doutor Jensen, aos pneus de um automóvel! Claro, essas incrustações não são as únicas responsáveis.

A elas deve-se acrescentar a vida sedentária, a poluição ambiental, o uso de medicamentos não naturais, uma alimentação não balanceada, demasiado rica em açúcares, alimentos refinados e aditivos químicos e, ao mesmo tempo, pobre de elementos importantes como fibras, vitaminas e sais minerais.

A tudo isso é preciso acrescentar o estresse, que determina uma alteração das paredes intestinais, provocando contrações excessivas ou insuficientes. Essa condição não apenas causa um acúmulo de escórias e um aumento das incrustações fecais antes descritas, mas também pode influenciar a flora bacteriana, tornando mais lentos e menos eficazes os processos biológicos próprios do intestino.

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